Compositor: Mikel Izal Luzuriaga
Chega o fim dos fins
Chamas brilham no céu
Seremos lançados pelos ares
Sob colunas de fogo
24 horas nos restam
Já não importam tanto as mágoas
Que antes doíam tanto
E enquanto as pessoas sãs gritam, choram
Sofrem e negam, a nós loucos nos verão dançando
Nossa casa está cheia
De amigos de muitos anos
Tocamos as músicas
Que sempre nos disseram tanto
E enquanto tudo desmorona
A nós loucos nos verão dançando
E agora sentimos que estão tão distantes
Os antigos medos
Agora que não resta tempo
Aparecem novos
O medo de que ninguém nos peça um adeus
E não toquem minhas mãos novamente
E não movam meus pés no chão
Dançando até que tudo acabe
Não importa o que digam e menos o que deixem de dizer
Que nos olhem, que sintam, que riam, que se juntem à dança
Bem-vindos à última festa de não somos ninguém
Nuvens colidem com o chão
Sobre santos e profanos
Antes nem se conheciam agora vão de mãos dadas
Se despertam as paixões e já não escondem seus fascínios
Se pervertem as barreiras, já não assustam os abraços
Na escuridão de um pátio
De dois estranhos que se encontraram
Se você me pedir por favor, terei o maior prazer
Não imagino nada melhor de que sejam seus lábios aqueles
Que me digam adeus e que nossos corpos acabem pequenos
E gastar o que nos resta de tempo
Dançando até que tudo acabe
Não importa o que digam e menos o que deixem de dizer
Que nos olhem, que sintam, que riam, que se juntem à dança
Bem-vindos à última festa de não somos ninguém
Dançando até que tudo acabe
Não importa o que digam e menos o que deixem de dizer
Eles olham para nós, sentem, riem, juntam-se à dança
Bem-vindos à última festa de não somos ninguém